quando o carnaval acabar
deixei passar carnavais
rastros de adereços pelo chão de espaços
compassos de baterias que passam
e soam ao estrondo da alegria
abram alas
é carnaval
meu ser confete
e
serpentina
eu, Pierrot, morrerei
por ti, Colombina,
em uma quarta-feira de cinzas.
(José leite netto - poema do livro "O Olho de Tebas)
2 comentários:
a sua poesia tem a capacidade de me tragar pra dentro dela, me tornando parte dela ao passo que a leio. essa capacidade é o que reflete a força da sua escrita e o que me fascina.
versos bonitos.
:)
digo e repito....
isso eh pra fazer nêgo chorar
(sem querer)
ahsuhaus
Lindos versos
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