- Ora, Horácio!
Uma mulher culta
E ciente de sua faculdade feminina
Faz isso com sutileza.
Ouvi a Senhora falar alto.
Mulheres sozinhas
Situadas nos seus mundos
Que riem da graça plena do gozo
Mas que não são conquistadas.
Talvez elas já entenderam o amor,
Entraram no universo da mulher,
O próprio universo
Que proeza!
E conheceram a beleza do ser
Talvez...
E aprenderam a formosura
do só,
Do olhar e só
Somente.
Desfizeram os castelos,
Deixaram de sonhar com os príncipes,
Apropriaram-se do efêmero
E colocaram os pés no chão.
Sim, elas sabem que são belas.
Sim, elas entendem a divindade
Até riem com Deus
Essas mulheres...
Vou ter uma prosa com Horácio,
Quero saber mais da Senhora.
5 comentários:
muito bom, essa tua foma e de linguagem me lembra, de certa forma, não comparando, um certo William Carlos Williams. não pela forma, mas pela emoção de escrever. Logo que escrever é compreender o mundo que nos rodeia. né mesmo?
a construção intelectual do poema é necessária e interessante e muita mais do que a construção e a "anima" do poema, é fazer o poema vivo, lindo amei
Talles. se for de fortaleza. mande seu email para jnettoleite@gmail.com que te mando um convite para deixar seu escritos.
senhoras de si, sem horas para se perderem em se...
Senhoras Sim...
(perfeita efinição Aluisio)
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