Poesia enche barriga
José leite netto
15/032011
ontem a meia-noite comi
um prato de poesia
nos olhos a insônia
meu céu de palavras.
em páginas de metáforas
lá fora o apito do trem
Prelúdio de chegada
que já vem, que já vem
quem vem lá
nos trilhos as entrelinhas,
locomotiva de palavras
são mínimas, são muitas
varo a noite, o galo canta.
ilumino-me. Amanhece.
apita a chaleira
- o café está na mesa menino,
larga esse livro! Tão doidinho
tão só.
cheiro de pão quente
pão de queijo
Drummond.
alimento poesia.
2 comentários:
olha que interessante eu escrevi a mais ou menos dois meses o poema com o mesmo título
que fala assim
Poesia não enche barriga?
como não?
todos os dias
eu encho a barriga de poesia
lol
Esse título eu o escolhi devido a um projeto da Nilze costa e Silva onde fazíamos um recital com esse nome todo natal, a entrada era um 1q de alimento para a comunidade carente
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