deus, os dedos teus não me tocam.
são ilusões os dedos teus, deus.
deus dá-me nada, pois não quero de ti.
tudo dar-me-ei
quando/quanto/como
quiser assim fazer ou negar-me,
tudo da mesma forma, deus.
a Orgia! ela sim me toca.
a Orgia de ti nas cabeças e nas bocas.
a Orgia!
sim, a Orgia!
o excesso de comida, deus
a total falta dela, deus.
o excesso de Amor, deus
a total falta dele, deus.
o matar-se exageradamente, deus
o manter-se cândido, deus.
a mistura na Orgia!
a mistura de tudo/nada.
e tu não me tocas.
Marcelo Bittencourt - poeta
2 comentários:
maravilhoso poema tentarei ir dá uma conferida nessa programação
Grande!
humanamente poético...
"perdemos pros anjos"
.
.
.
farei o mesmo q o Talles
Postar um comentário